A maioria das pessoas não sabe, mas escova de dentes não é tudo igual e não se escolhe no "unidunitê" na prateleira do mercado ou da farmácia. Assim como diversos itens do nosso dia a dia, a escolha da escova de dentes precisa ser individualizada. A melhor escova para a mãe certamente não será a melhor para o filho, por exemplo.
Na hora de indicar uma escova de dentes para o meu paciente, eu preciso levar em conta diversos fatores que vão além da sua (ou da minha) preferência. Para isso, é necessário um exame clínico e uma anamnese apurada.
Alguns fatores importantes a serem avaliados:
Já idosos podem necessitar de escovas específicas, como escovas interdentais e unitufo, para melhor higienizar próteses fixas, por exemplo, ou uma escova específica para limpar próteses removíveis. Se apresentarem dificuldades motoras, uma escova elétrica pode ser recomendada.
Nesse ponto, chegamos a uma questão muito comum no meu dia a dia clínico. Os pacientes perguntam bastante: escova manual ou elétrica? Qual delas é melhor?
A verdade é que a escova elétrica pode ser eficaz em alguns casos, já que garante um movimento mais constante e adequado das cerdas. Por isso, é ideal para pacientes que não conseguem realizar uma técnica de higiene bucal eficaz. No entanto, as escovas manuais são igualmente eficientes em pacientes sem limitações motoras, quando usadas adequadamente. Elas, porém, exigem mais atenção à técnica.
Aqui, expliquei brevemente por que a escolha da escova de dentes ideal deve ser algo individualizado. Porém, de forma geral, caso você se encontre em frente a uma prateleira lotada de escovas e não saiba qual escolher, seguem algumas dicas:
Além disso, não esqueça do creme dental fluoretado, do fio dental e do limpador de língua. Esse é o kit básico que sempre funciona muito bem.
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